Sem as verdades
Eu encontrei mais espaço
Dentro de minhas malas
Fiquei com menos pesos
E pude ir sem medo.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Caótico 1
Não cabe no calculo a solidão
fome, desespero, angustia, raiva
muito menos o desprezo.
Não cabe no calculo as vivências
os problemas, chatices, stresses.
Não cabe no calculo os olhos
sorrisos, abraços, beliscões e brigas.
Nunca caberá no calculo a vontade de que tudo fizesse sentido como uma equação.
fome, desespero, angustia, raiva
muito menos o desprezo.
Não cabe no calculo as vivências
os problemas, chatices, stresses.
Não cabe no calculo os olhos
sorrisos, abraços, beliscões e brigas.
Nunca caberá no calculo a vontade de que tudo fizesse sentido como uma equação.
domingo, 1 de dezembro de 2013
No dia do fim
No dia do fim
Senti o fim
Frio, como sempre foi
Ele era meio chato
A mesma conversa
Nem ele aguentava mais
Porém uma pergunta feita a ele
Nos fez rir a noite inteira
"Onde começa?"
A falta de resposta é o suficiente, o satisfaz
Vai embora rindo feliz
E sem fazer seu trabalho
Senti o fim
Frio, como sempre foi
Ele era meio chato
A mesma conversa
Nem ele aguentava mais
Porém uma pergunta feita a ele
Nos fez rir a noite inteira
"Onde começa?"
A falta de resposta é o suficiente, o satisfaz
Vai embora rindo feliz
E sem fazer seu trabalho
sábado, 16 de novembro de 2013
Edificando
Vou construir minhas verdades
Juntarei tudo que me for conveniente
Cristalizarei em fatos incontestáveis
Como se fossem os pilares da vida
Direi a todos que assim funciona o dia
A noite e todas as outras coisas
A mudança seria apenas um devaneio
Uma impressão longínqua da verdade que construí
Inclusive de tudo que falei nessas linhas
Juntarei tudo que me for conveniente
Cristalizarei em fatos incontestáveis
Como se fossem os pilares da vida
Direi a todos que assim funciona o dia
A noite e todas as outras coisas
A mudança seria apenas um devaneio
Uma impressão longínqua da verdade que construí
Inclusive de tudo que falei nessas linhas
terça-feira, 5 de novembro de 2013
O Óbvio
O Óbvio
Quando o ultimo raio de sol se for, eu estarei lá
Depois do último pingo de chuva
Do último grito de desespero
O último suspiro
Sim, estarei
O tempo inteiro
Quando a boca não pedir
Mas o coração desejar pelos olhos
Com a força que extinguiu o sol, eu estarei lá
.
Quando o ultimo raio de sol se for, eu estarei lá
Depois do último pingo de chuva
Do último grito de desespero
O último suspiro
Sim, estarei
O tempo inteiro
Quando a boca não pedir
Mas o coração desejar pelos olhos
Com a força que extinguiu o sol, eu estarei lá
.
sábado, 20 de abril de 2013
Nas Esquinas
Nas Esquinas
Se fosse triste o dia
Até entenderia
O que acontece nas esquinas
E nas ruas mal iluminadas
Os pedidos dos pedintes
Seriam mais claros
Menos obvio que a miséria que os assola
Que corta meu coração
No momento em que me pedem esmola
Por não ter sobrando, ignoro
Então imploro
Mudem esse mundo para um sem esmola
Se fosse triste o dia
Até entenderia
O que acontece nas esquinas
E nas ruas mal iluminadas
Os pedidos dos pedintes
Seriam mais claros
Menos obvio que a miséria que os assola
Que corta meu coração
No momento em que me pedem esmola
Por não ter sobrando, ignoro
Então imploro
Mudem esse mundo para um sem esmola
Esconderijo
Esconderijo
Depois do horizonte
Lá atras do mar
Perto do canto
Longe do altar
Antes da morte
E depois da felicidade
Eu estarei lá
Depois do horizonte
Lá atras do mar
Perto do canto
Longe do altar
Antes da morte
E depois da felicidade
Eu estarei lá
Nascendo
Nascendo
Durmo sem meu sol
Passo a noite sonhando
Pensando em ver o amanhecer, quando acordar
Mas acordo na escuridão da noite que durmi
Parece que passo os dias de olhos fechados
O dia não amanhece, nunca amanhece
Sem teu sorrir pra mim
Durmo sem meu sol
Passo a noite sonhando
Pensando em ver o amanhecer, quando acordar
Mas acordo na escuridão da noite que durmi
Parece que passo os dias de olhos fechados
O dia não amanhece, nunca amanhece
Sem teu sorrir pra mim
Pequenos Versos
Pequenos Versos
Nesses versos, controversos
Eu te falo, te peço
Não me deixe só
Pois toda alegria, eu confesso
Só será a alegria que professo
Em teus braços
Nesses versos, controversos
Eu te falo, te peço
Não me deixe só
Pois toda alegria, eu confesso
Só será a alegria que professo
Em teus braços
sexta-feira, 19 de abril de 2013
As Armas
As Armas
Jogo da vida, louco disponha
Volto um pouco, ironia sagaz
Sua boca tão risonha
Agora parece mais
Aquelas palavras bisonhas
Que chamava a paz
E agora com sonhos,
E como faz,
Como aquele que disponha
De poucos sais
Como esperar a cegonha
Ansiosos pais
Que pegava a fronha e dobrava mais
Dormiram sem ver, sem sentir, sem tocar
Aquilo que tanto lutará
Utopia infeliz, verdade subjetiva
Infeliz boca que ria
Agora chora, sua própria força a condenou
E agora vai desistir
Ou vai começar a lutar
Jogo da vida, louco disponha
Volto um pouco, ironia sagaz
Sua boca tão risonha
Agora parece mais
Aquelas palavras bisonhas
Que chamava a paz
E agora com sonhos,
E como faz,
Como aquele que disponha
De poucos sais
Como esperar a cegonha
Ansiosos pais
Que pegava a fronha e dobrava mais
Dormiram sem ver, sem sentir, sem tocar
Aquilo que tanto lutará
Utopia infeliz, verdade subjetiva
Infeliz boca que ria
Agora chora, sua própria força a condenou
E agora vai desistir
Ou vai começar a lutar
domingo, 24 de março de 2013
A Casa
A Casa
Os moveis querem sua companhia
Para se acalmarem
E te apreciarem
Como todo dia faziam
Quando todo dia lhe viam
Não falo por eles falo por mim
Mas sei que o horizonte não chegou ao fim
Está lhe esperando
Enquanto isso o caminho vou preparando
Não quero minha casa vazia
Preciso de toda harmonia
Para afinar meu violão
Ter o doce carinho da sua mão
Até suas lembranças
De quando era criança
Mas esse recado fui escrever
Só para lhe dizer
Que irei para um novo lar
No Fim do Carnaval
No Fim do Carnaval
Acabou o carnaval
O vinho, a vontade de aceitar o que você me der
Não tem mais nada
O confete se desfaz com a chuva
A maquiagem tambem derreteu com ela
Não tem mais graça esse tal de carnaval
Talvez nem díonisio queira isso
toda essa festa feita por cristãos
Provavelmente essa seja a única piada
Salvos pecando, pecadores querendo ser salvos
Afinal de contas o que é esse carnaval?!!!
O que comemora essa festa?!!!
Quem são esses passistas e quem não é penetra?!!!
Acabou o carnaval
O vinho, a vontade de aceitar o que você me der
Não tem mais nada
O confete se desfaz com a chuva
A maquiagem tambem derreteu com ela
Não tem mais graça esse tal de carnaval
Talvez nem díonisio queira isso
toda essa festa feita por cristãos
Provavelmente essa seja a única piada
Salvos pecando, pecadores querendo ser salvos
Afinal de contas o que é esse carnaval?!!!
O que comemora essa festa?!!!
Quem são esses passistas e quem não é penetra?!!!
A casa de Moria
A Casa de Moria
E foi assim, no começo contava os dias
No primeiro até o despertar me via com soberba
No segundo a solidão me via com pena
Depois de um tempo até os patos aprenderam a voar
Nessa lógica até eu comecei a ver a casa cheia
Era a tristeza tomando chá de anis estrelado na sala
A solidão cantarolando por entre os corredores
A gaita da melancolia ecoava por toda a casa
A razão me explicava sobre o mundo e a vida
Mas na verdade queria somente entender o que aconteceu
Todo dia tinha uma carta nova da saudade
Esta casa governada pela confusão
Tem a indecisão como conselheira
E assim se foram os anos
Com visitas do tempo uma vez por ano
Dizendo embriagado em toda festa
"Esta casa um dia irá se ruir ao meu desejo"
Mas até hoje ela está de pé
E foi assim, no começo contava os dias
No primeiro até o despertar me via com soberba
No segundo a solidão me via com pena
Depois de um tempo até os patos aprenderam a voar
Nessa lógica até eu comecei a ver a casa cheia
Era a tristeza tomando chá de anis estrelado na sala
A solidão cantarolando por entre os corredores
A gaita da melancolia ecoava por toda a casa
A razão me explicava sobre o mundo e a vida
Mas na verdade queria somente entender o que aconteceu
Todo dia tinha uma carta nova da saudade
Esta casa governada pela confusão
Tem a indecisão como conselheira
E assim se foram os anos
Com visitas do tempo uma vez por ano
Dizendo embriagado em toda festa
"Esta casa um dia irá se ruir ao meu desejo"
Mas até hoje ela está de pé
Depoimento das Almas
Depoimento das Almas
É estranho, sentir a força no peito
O poder nas mãos
Receio de usar, por ser feito
Pois tudo rola em torno das razões
Mas o que seria a razão?
A capacidade de seguir instintos frios?
E calar as vozes do peito?
Ou esquecer a beleza do lírio?
A doçura do amor?
Não sou eu indicado pra responder
Meu coração perdi em um momento de tormenta e torpor
Não queria ser como o resto do mundo, quera viver
Mas acabei ficando pior
Me destruir por dentro
Me deixou mais forte, melhor
Mas me tornou um monstro numa prisão sem grades
É estranho, sentir a força no peito
O poder nas mãos
Receio de usar, por ser feito
Pois tudo rola em torno das razões
Mas o que seria a razão?
A capacidade de seguir instintos frios?
E calar as vozes do peito?
Ou esquecer a beleza do lírio?
A doçura do amor?
Não sou eu indicado pra responder
Meu coração perdi em um momento de tormenta e torpor
Não queria ser como o resto do mundo, quera viver
Mas acabei ficando pior
Me destruir por dentro
Me deixou mais forte, melhor
Mas me tornou um monstro numa prisão sem grades
Carta aos Cristãos
Carta aos Cristãos
Hoje já não consigo ser tão forte
Porque me olham, tentam me acertar
Mas sou diferente, vou sair de perto
Me sentindo triste
Pois são mais fracos que eu
Vejo em seus olhos
Me atacam por medo
De um dia atacar eles
E destruir
Hoje vejo de longe
Conto aos meus filhos
Historia que queria ter vivido com elas
E quando uma lagrima descer do meu rosto
Finjo que foi sem querer
Assim como as lembranças que nunca tive
Mas em um amanhã, amanhã
Eu voltarei lá
Pedirei para descansar
E ensinarei a eles o pouco que sou
Hoje já não consigo ser tão forte
Porque me olham, tentam me acertar
Mas sou diferente, vou sair de perto
Me sentindo triste
Pois são mais fracos que eu
Vejo em seus olhos
Me atacam por medo
De um dia atacar eles
E destruir
Hoje vejo de longe
Conto aos meus filhos
Historia que queria ter vivido com elas
E quando uma lagrima descer do meu rosto
Finjo que foi sem querer
Assim como as lembranças que nunca tive
Mas em um amanhã, amanhã
Eu voltarei lá
Pedirei para descansar
E ensinarei a eles o pouco que sou
terça-feira, 5 de março de 2013
Pandora
Pandora
Ah!Minha menina, teus
olhos não me enganam mais
A beleza da inocência
perdida na ilusão do teu olhar
As verdades ditas pela
boca que mentia
Seus cabelos que escondiam
Sua maquiavélica mente
Que pensa em meu final
Sabendo que era meu
começo.
Não me completa mais,
Porem me faz falta,
Não tente entender
E se um dia alguém ousar
tentar,
Esta aí, sua foto em
retrato escrito literalmente
Algo eterno, tão eterno
Quanto o que vivia em mim,
Você matou, com seu olhar,
Mas sabia que sou eterno?!
Tão eterno quanto à
verdade,
Escondida em teus olhos
azuis, pandora moderna
Esqueça tudo o que eu
disse,
Pois a morte é um
recomeço,
Eu renasci, sou teus olhos
Virei tudo o que eu
queria,
Agora sou parte de ti.
segunda-feira, 4 de março de 2013
A eternidade
A eternidade
Olhe em meus olhos e me
diga o que vê
Não dá para ver nada, o
que aconteceu?
Cadê aquele olhar
brilhante em te ver
Onde estão os sonhos que
nasciam a cada encontro,
Acho que morreram a cada
despedida,
Como a flor que te dei
Não durou três dias,
Mas o que plantei aí dentro, é eterno?
Foi feito pra ser
Mas o eterno é instantâneo
Tão rápido quanto o
estralar de dedos
Ou um piscar de olhos
Essa é a velocidade que
tudo acontece
Tudo, tudo aquilo que
acontece, realmente vale a pena,
O que vale a pena?
Não sei, talvez nunca
saberei!
Mas consigo compreender
Que cada instante perto de
você já basta
Essa
é a eternidade que me aguarda
Freedom
Freedom
Cavalos de guerra, homens
desarmados
A força da verdade foi
jogada no ralo
Princípios, virtudes,
bondade
Mascaras, carnaval,
maldade
Batalhas sem motivos,
Motivos sem batalhas
Pessoas sem coragem
Porque a coragem vem da
alma
E nossas almas estão à
venda
Por míseros trocados
Ridículo?! Não, realidade!
Um poço sem fundo
Infinito, perigoso, escuro
Onde atiram pra matar
E se mata, por não ter o
que fazer.
Sonhem, pois sonhar não é
pago, não machuca
Uma bala em meu peito,
Um homem a cavalo,
O cano da sua arma com fumaça,
Obrigado! Me libertou.
(Essa é muito velha mesmo, da época em que eu estava começando a escrever, mas gosto do texto, apesar de ainda ser um texto um tanto quanto mais imaturo, entretanto a inocência dá uma "q" a mais no texto)
Após a guerra
Após a guerra
Depois da gloria,
Com tanto sangue na mão
A vitória deixa de
ser vitória na mesma hora
Como dizia o bardo na
canção
A música que ecoa agora,
É o silencio da justiça
Morto não fala, não
reivindica, não chora
E agora o calor da batalha
os atiça
Mas toda vida que um dia
quis,
Sair por aí e voar,
Agora, nem vai descobrir o
que é ser feliz
Porque não consegue nem
andar
Se isso tudo leva a
perfeição!
O preço é muito caro
Porque enquanto houver um
coração
Mesmo que seja raro
Ele irá morrer lutando
Pois a valentia de lutar
É mais bonita do que
A covardia de fugir.
sexta-feira, 1 de março de 2013
A vida da bússola quebrada.
A vida da bússola quebrada.
Clareando idéias, exposta
em palavras
Juntas pela vontade de
quem queria se expressar.
Sonhava que um dia, tudo
aquilo que escrevera
Fosse esquecido,
escondido, guardado.
Ao mesmo tempo que
pensava:
“Que idiotice, se escrevo
é para que leiam.
Se me expresso é para que
não me entendam.
Por isso vivemos para um
dia morrer,
Então que graça teria a
morte
Se a vida não fosse
escrita,
Para quê ela seria
escrita,
Se não fosse para um dia
poder ser lida.”
Seus pensamentos se
confundiam,
Sua mente o guiava,sua
vontade vira a luz dessa jornada,
No caminho muito estreito,
Entre a loucura e a razão,
dentro de sua própria mente
Em seu próprio deserto da
solidão,
Cada dia era mais sensato,
Cada noite era mais
insana,
Cada momento um estado
Que brincava de nirvana,
As idéias não clareavam, a
mente começava a pensar
Que aquilo que ela
procurava
Nunca ia encontrar
Botava a culpa em qualquer
coisa
Para com a culpa não lhe
dar, numa felicidade falsa
Que não era feliz, e nem
com ela parecia.
Ela ria de si próprio por
pensar tanta besteira,
Sabia que era nobre, não
conter tanta nobreza,
Só colher sabedoria e
tentar compartilhar
Como se fossem memórias
vivas,
Incorporadas no jantar,
Concluiu então da maneira
mais simples:
“Escrevemos para ser
eternos,
Vivemos para morrer,
Eternidade é viver para
sempre,
Não nunca poder morrer,
Porque quem escreve a
própria vida sabe,
Que é besteira ter medo de
morrer,
Fazendo tudo que nos
agrada,
E nos agradando do que
fazemos,
Torna a vida consumada, no
dia em que morreremos,
Quando a escrevemos,
deixamo-nos vivos como anjos,
Para àqueles que ainda
ficaram.”
Foi assim que ele concluiu
que deveria viver escrevendo.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Espelho de Você
Espelho de Você
Seus olhos parecem espelhos quebrados
distorcidos, caídos e muito molhados
forte, ferido, perdido deslocado
sozinho pedindo um motivo
esquece a força desse sorriso
cantando tudo que não é preciso
Perco a vontade de olhá-los
nem você tem coragem de fazê-lo
muito menos coragem de buscar coragem
vou te ajudar, segura minha mão
feche os olhos e não abra
Sinta o vento, só o vento, mais nada
o vento que fez um vazio em seu ser
vendaval que levou as esperanças
só deixou vida velha cruel arrogância
te matou, agora irá renascer
Nasça harpia, abra os olhos
O mundo é seu sempre foi
Nunca lhe tiraram, só falavam que tiravam
Mesmo assim não conseguiu curar seus olhos
Ainda continuam quebrados
Cigana
Cigana
Não faço jus aos teus olhos
Sim, esses olhos que me desarmam
Talvez seja a hora da dança
Não, não toque esse acorde
Sim o corpo dela está em outro tom
Talvez mais meio tom, ou uma escala inteira
Não, isso lá é momento de perguntar
Sim ela fez a lua se esconder
Talvez seja o brilho de sua alma
Não, ainda não acabou
Sim, mais um gole, mais um giro, mais sorriso
Talvez seja a hora de parar de olhar o olhar dela.
(Que seja a hora de beber a essência de uma mulher como tomo uísque, com muita vontade e parcimônia até me embriagar e ficar entorpecido)
Não faço jus aos teus olhos
Sim, esses olhos que me desarmam
Talvez seja a hora da dança
Não, não toque esse acorde
Sim o corpo dela está em outro tom
Talvez mais meio tom, ou uma escala inteira
Não, isso lá é momento de perguntar
Sim ela fez a lua se esconder
Talvez seja o brilho de sua alma
Não, ainda não acabou
Sim, mais um gole, mais um giro, mais sorriso
Talvez seja a hora de parar de olhar o olhar dela.
(Que seja a hora de beber a essência de uma mulher como tomo uísque, com muita vontade e parcimônia até me embriagar e ficar entorpecido)
Carnaval
Carnaval
De que adianta ser somente
um , se sou vários
Varias máscaras, vários
rostos, varias faces
Só para esconder uma
feição
Tão triste, tão só, tão...
tão
Mais um copo de cerveja
Mais uma mulher em minha
cama
Seus pensamentos em
outras coisas
Enquanto nossos corpos
inflamam
Um momento de amor sem
amor
Um momento de caminho sem
sinceridade
Me tornei fútil, vulgar,
imoral
Não porque eu quis, mas
porque precisei
Amar dói!
E eu não agüento
E quando você ler esta
carta, meu amor,
Saberá que eu te amava,
Saberá que eu te quero,
Porém não te mereço
Então adeus, adeus,
adeus... e adeus
Um beijo e até o próximo
baile!
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Teus braços
Teus braços
Um abraço, é um laço de cadarço
Entre corpos, com os braços
Eu, que nunca disfarço
olho em teus olhos e então caço
Uma palavra, uma desculpa, um fato
Pra não sair dos teus braços.
(Todos esses são novos, passiveis de alterações)
(Não quis colocar cor em nenhum, não foi uma escolha feita por causa dos conteúdos, mas sim por causa do que bate em meu peito, este que escreve não quer ver mais do que as palavras pretas nas folhas brancas, assim como nos documentos sem graça, nos arquivos, nos diplomas, nos livros de autoajuda, etc... em todas essas coisas sem alma)
Um abraço, é um laço de cadarço
Entre corpos, com os braços
Eu, que nunca disfarço
olho em teus olhos e então caço
Uma palavra, uma desculpa, um fato
Pra não sair dos teus braços.
(Todos esses são novos, passiveis de alterações)
(Não quis colocar cor em nenhum, não foi uma escolha feita por causa dos conteúdos, mas sim por causa do que bate em meu peito, este que escreve não quer ver mais do que as palavras pretas nas folhas brancas, assim como nos documentos sem graça, nos arquivos, nos diplomas, nos livros de autoajuda, etc... em todas essas coisas sem alma)
Meu Sol
Meu Sol
Ao entardecer, sentar no colo do meu sol
Olhar por seus olhos o cotidiano da praça
Os pássaros entre as edificações
Suas luzes a colorir as nuvens
Seu sorriso a iluminar minha vida
Seus raios me fazendo cafuné
Enquanto banha a praça com sua luz
Fico imaginando o que pensa meu sol
Nos filmes que passaram?
ou somente em me iluminar
Só pra me fazer sorrir.
Ao entardecer, sentar no colo do meu sol
Olhar por seus olhos o cotidiano da praça
Os pássaros entre as edificações
Suas luzes a colorir as nuvens
Seu sorriso a iluminar minha vida
Seus raios me fazendo cafuné
Enquanto banha a praça com sua luz
Fico imaginando o que pensa meu sol
Nos filmes que passaram?
ou somente em me iluminar
Só pra me fazer sorrir.
Desespero
Desespero
Era isso no começo
Uma pagina em branco
Sem cores, sem linhas, sem ricos, sem risos
Papel sem vida
Nada mais do que uma pagina em branco
Isso para alguns, melhor para quase todos
Pra mim, era algo mais
Era uma página em branco
Um mundo a se construir
O começo, o fim.
Era isso no começo
Uma pagina em branco
Sem cores, sem linhas, sem ricos, sem risos
Papel sem vida
Nada mais do que uma pagina em branco
Isso para alguns, melhor para quase todos
Pra mim, era algo mais
Era uma página em branco
Um mundo a se construir
O começo, o fim.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Melancolia
Melancolia
Escrevo, mais um dia,
Muito triste,
Só sou melancolia
Não tenho o que cantar
Só a mesma melodia
Só sei uma parte
A mesma nota repetia
Não tenho desejos, nem sonhos
Isto pra mim é regalia,
De privilegiados
Não quero o que pedia
Não preciso,... não
preciso
A solidão é minha
companhia
Meu lençol são as estrelas
Nas noites que dormia
Acordava
Um novo dia,
Vou falar,
Escrever melancolia.
Esperança
Esperança
Sonhos se desfazem na areia do deserto das nossas vidas,
Nos dias quentes e alucinantes, com sol sufocando as
esperanças
Matando-as de pouquinho em pouquinho, na sua rotina
Ora com o calor insuportável dos dias,
Ora com o frio da noite que nossos corações trazem,
O pior frio que existe
Ele vem de dentro, do fundo, da nossa alma
E vai esfriando tudo
Nossas mãos, nossos pés, nossos olhos e nossos sorrisos
Afastando tudo
Tornando tudo mais impossível, menos viável
Na maioria das vezes é melhor se entregar
Dar ao deserto o que ele quer,
Dar tudo
Para ter certeza que só precisamos de uma coisa
Nossa vida!
Mas, espere... só isso não é o bastante
Do que valeria nossa vida
Se passássemos, toda ela
Neste deserto infeliz, que todos nos aprisionam?!!
Muitos já se deixaram levar pelas ilusões do deserto
Acreditam que é melhor aceitar a distância e aprender a
viver com ela
É muito fácil aceitar tudo isso
Parece que foi feito para sempre ser assim
Porém, não é.
Sonhos não devem se desfazer na areia do deserto
Melhor não deve existir deserto
O deserto é a desculpa que todos têm para se acomodarem
Corações não conservam o calor do dia quente para a noite
fria
Eles produzem calor em noites gélidas
Contudo para isso são necessários corações
Ou melhor
A fuga do deserto é nossa
Nem minha
[nem sua
Nossa fogueira nas noites frias, e nosso refresco nos
dias quentes.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Depois de um adeus
Depois de um adeus
Das coisas mais banais, te
peço uma só
Que esqueça meu nome, não
combina com a tua voz
Nem com o nosso quarto
vazio
Desleixado, esquecido
ninho
Que agora, à venda está
Com a venda que nos fez
cegar
A ponto de dizer:
“que a culpa é sua!”
Mas a culpa é nossa,
Mas já se foi
E agora, para afogar
minhas mágoas
Beberei minhas lágrimas
Em doses indigestas
Que descem como flecha
Até grudarem os pedaços do
meu coração
Que de um foi a um milhão
Eu prefiro acreditar que
isto nunca aconteceu
Que você não esqueceu
Que foi tudo um pesadelo,
uma simples brincadeira
E que de nenhum jeito ou
maneira
Tudo que vivemos foi banal
Egoísta ou casual,
Mas não é assim que
acontece hoje em dia
Que pena eu não sabia.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Um Texto
Um Texto
Quando se juntam palavras
Não se sabe como irão soar
Juntadas com raiva
O grito dói e não ecoa
Aglutinadas com saudade
então
Vão ser amargas e embriagantes
como o álcool
Triste e sem gratidão
Porque este não é seu prol
Aglomeradas por poder
Serão rajadas de
metralhadoras
(O escritor um atirador,
para cada letra uma bala verter)
Tendência essa assustadora
Pregadas com paixão
Enganam até o orador
Porque até ele é ludibriado
Por sua visão do amor
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Construindo
Construindo
Uma palavra com uma palavra
Um verso com um verso
Um tijolo com um tijolo
Constroem um poema concreto
Um poema concreto é sem nexo
Palavras não são reais
Poetas não são humanos
Palavras não enchem barriga
Não alimentam, não são pão
Não são tangíveis
Mas tornam a imagem em coisa
A coisa em imagem
Não existem dedos que saiam das folhas
Que toquem teu corpo e percorram tuas entranhas
Não há também nada de fascinante
Entre o céu e o asfalto, entre a boca e o pensamento
Entre o coração e a realidade
Um abismo
Um poço abissal
Um infinito em pedaços
Algo inexistente.
( o poema de hoje não tem explicação, nem motivos, tem só o poema)
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Monologando
Monologando
Quanto tempo, o tempo
passa pra perceber
Que cada dia é mais
difícil de se viver?
Por que o céu não chora
por acaso?
Cada dia o homem nasce e
se desfaz no barro
A teoria não existe,
Mas a pratica nela
consiste
Que o tempo cicatrize
Aumente e amenize.
Da realidade da minha
angustia, a saudade
Não serei homem, mas sim
menino com molecagem
Insensatez é qualidade, e
não defeito
Tudo que se faz de errado,
é dever e não direito
O céu chora por suas
estrelas
Que eu não consigo vê-las
[No fundo do mar
Pra quê chorar?
Se um dia um bom filho
retorna ao aconchego do lar.
Se a carta não consiste no
amor,
Se o choro do poeta não
fosse de dor,
Pra quê rimar?!
(Saudade é algo que sente quando se tem alguém dentro do peito e longe dos braços)
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Luto de luar
Luto de luar
Pingava da lua gotas prateadas,
Caia no mar, pintava as águas salgadas,
Os peixes se coloriam diferente,
A areia refletia como ouro,
As estrelas cintilavam como diamantes,
O céu já estava azul,
Parecia que todo ele estava envolvido em seda
Triste não ser aproveitado a rigor
Quando o seu corpo queima
O desespero não nos da visão para isso
Os sorrisos dos executores de tal façanha
Ecoam pelas entranhas do corpo da vitima
A fumaça põe uma nova cor a esta noite tão bela
E a beleza esconde-se para não ser queimada junto com o
mendigo.
( Ninguém os quer)
(Essa não necessita cores, fiz na época que os assassinatos de mendigos em Maceió, até hoje ainda sinto um aperto no peito quando lembro que para a mídia e para as estatísticas foram somente corpos queimados)
domingo, 17 de fevereiro de 2013
O que me faz?
O que me faz?
Sem você, eu não sou eu, sou apenas resto de mim
É o que tenho a dizer, viro começo sem fim
Cacos do que um dia fui com você
Pedaços no espaço a se perder
Figuras loucas de triângulos redondos
Um absurdo comum e estranho
O fato das entranhas da vida
A comedia sem risada, a tragédia da partida
Sem você, eu não sou eu, sou apenas a saudade
Viro um poeta sem verso, uma mentira sem verdade
Um louco sem loucura, criando teorias do universo
Um monte de palavra no papel, um simples poema sem verso
A bússola sem o norte, o norte sem o sul
Um cara bem alegre cantando um velho blues
Sem você , eu não sou eu, sou só lembrança do que fui
Aquele esperançado em um dia achar a luz
Um fogo que não queima, uma espada que não corta
A força que destrói tudo, tudo, tudo o que toca
Sabedoria sem saber, ciência dos unicórnios
Porque eu só sou eu, perto dos teus olhos.
(Hoje é um dia verde, um dia de esperança)
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Bella
Bella
Vento de versos que sopram por entre as imagens oníricas
Vento de versos que sopram por entre as imagens oníricas
Trazem consigo tinta negra, pinta a esperança desta cor
Esconde-lhe a verdade, porque ela é difícil de achar
Por isso é tão precioso, como um sorriso
Aquele que está estampado no rosto de cada princesa
Princesa essa que mora no coração de cada mulher
Mando está carta para que ela sorria
Hoje é difícil de ver um sorriso desse jeito
Cheio de verdade, transbordando benignidade
Com amabilidade imensurável
É verdade isto, esta está em coma, em torpor
Por isso mando ventos de versos
Como pintores loucos possessos
Para pintar toda a esperança de negro
Para que toda vez que fechar os olhos
Sinta que tudo que vê, seja esperança
Preparei-a para que você tenha certeza que tudo que você
ao seu redor é esperança
De que esta princesa acorde
E todos aprendam a tratá-las
Como realmente merecem ser tratadas.
(Dedicado a quem botou o nome neste texto, uma pessoa que tem me feito sorrir e tem sido meu sol durante esses dias nublados)
(Rouge da cor dos lábios dela naquela tarde, a mais linda do ano)
(Dedicado a quem botou o nome neste texto, uma pessoa que tem me feito sorrir e tem sido meu sol durante esses dias nublados)
(Rouge da cor dos lábios dela naquela tarde, a mais linda do ano)
Sem dizer adeus
Sem dizer adeus
Sabe o que é, minha linda
Hoje eu já não sinto mais nada,
Nada de bom e nem
de ruim
Nem vontade nem desgosto
Aquilo ou seu oposto
Isso ou qualquer outra coisa
Seus olhos minha linda já não me mostram mais nada
Nem fantasia, nem fada
Sabe, todo encanto, um dia acaba assim
Como um bloco de iceberg solto
Meio sem graça, sem arte e todo torto
Era assim que tudo acontecia
Sabe o que é minha linda, essa é minha sina
Meu eterno ponto de partida
Mesmo local do fim
O lugar do meu próprio coito
O mesmo do meu suicídio tosco
E onde eu sempre renascia.
A Árvore
A Árvore
No meio de toda construção natural
Algo continua em pé
Sem vida, sem motivo para viver
Entretanto firme em pé
Destaca-se na verdejante vegetação
Já cinza, seca e sem vida
Toma a atenção de todos os que passam
Parece que vai cair, mas continua em pé
Mesmo sem um motivo para continuar
A velha árvore morta continua em pé
E ninguém sabe pra quê
Ou o por quê de um corpo sem vida ficar de pé
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Amargo
Amargo
Fui a força da destruição criadora
Sendo a vontade do nada ser no mundo
De poemas ardentes de paixão feito por desapaixonados
Um pouco do desespero dos suicidas conscientes
Das vontades que não cumprirão
E se por acaso decidir o amor bater em minha porta
Que ele trate de trazer uma garrafa de rum
Um litro de loucura
E a verdade de ir embora.
(Hoje não estou lá muito otimista e feliz com a vida, talvez amanhã seja dia ruim, porém o habito se faz com a prática constante, esse poema foi feito diretamente no blog, resumindo nem anotado em cadernos tenho, os dias nublados continuarão, infelizmente)
(Sem cores, porque arco-íris não aparece se o sol não está)
Tempos modernos
Tempos modernos
Cavaleiros em cavalos de
ferro
Preparados para a guerra
Novos dragões usam terno
Enquanto andam na terra
Quão perto está o inverno
Onde irei dormir?!
Eles derrubaram meu teto
Penso comigo mesmo, tenho
que amar mais a mim
Mas, quem sou ao certo,
Fruto desses dragões?!
Mentiram, não queriam me
dar afeto
Calaram minhas canções
Os cavaleiros estavam
perto
E me acertaram de cheio
Quando estava quieto
Despreocupado, sem receio
Luta incrível feto!
Queria te criar
Fruto incorreto
Que aprendeu a falar
A falar de tempos
modernos.
(Como eu estava atrasado, postei poemas que equivalem por três dias, carnaval sempre atrai contratempos, mas já voltei a rotina, e estou colocando os textos para o meu sol, que já não me ilumina a alguns dias, e quase me mata de saudade)
A raiva da saudade
A raiva da saudade
Palavras composta, de
vontades vivas, só pra realçar
Um choro sem lágrimas, a
paixão sem alma.
Olhos desgarrados, focando
flores caídas.
Saudade sentada, na
cadeira ao lado
Me encara rindo só pra
perguntar
Se meus olhos fogem para
longe, para encontrar
Teu cheiro, teu corpo, tua
presença me acalmam só com um olhar
Me perco em pensamentos,
com palavras tortas, para então sonhar
Sorrio alto, debocho da
saudade, para lhe irritar
Ela perde a calma,
Percorre minh’alma,
Se perde em esperanças, e
consegue encontrar
O simples motivo de me
deixar calmo,
De irritar-lhe tanto, é o
fato
De que você nunca me
deixou só.
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A vida é lembrar momentos
Momentos lembrando
momentos, que lembravam momentos
Instantes são os
movimentos dos momentos em outros momentos
Para serem lembrados em
outros momentos,
Pois só podemos lembrar
daquilo que acabou,
Momentos não são eternos,
Se fossem eternos, não
seriam instantâneos, não seriam momentos
Seriam sem graça, um riso
sem sentimento
Um leitor de poemas
desatento,
Que não vê que cada verso,
é um movimento,
Um movimento dos momentos
em outros momentos,
Formando instantes,
instantes crescentes
Em linha vertical,
descendente
Um paradoxo condizente com
a parodia da vida momento.
Momentos tristes compostos
da ascendência,
Alcançar aquilo que
queríamos em outros momentos,
Sonhos que se formaram em
outros instantes
E que se foram agora com a
sua realização nesse instante,
Um sonho depois de
realizado, deixa de ser um sonho!!!!
Porém homens que não
sonham, não entendem como funcionam os instantes
A vida são instantes, que
por si são momentos
A serem lembrados por quem
os viveu
(em sua própria vida, ou
por outras)
Assim vivemos quem não
entende, não vive.
Momentos alegres, são
composto da despreocupação
Despreocupação com o que
os novos instantes nos reserva,
Quando a alegria enche o
primeiro momento com seu júbilo,
O momento seguinte é
previsível, e seu movimento é visível
O instante é claro como o
céu em um dia calmo na praia
Manso como o sábio que
nunca sabe o que vai acontecer
E mesmo assim não se
preocupa com o que não entende
Simplesmente deixa que
aconteça,
Como as margens que
conduzem o rio até a sua foz.
As margens sabem que podem
até tentar guiar o rio,
Mas que o rio sabe quanta
força tem, e isso é incontrolável.
Assim a vida fez com que
instantes transformassem momentos em outros momentos,
Momentos prendidos em
memórias
Memórias em memórias, de
memórias
Para serem lembradas em
novos momentos
Causados por novos
instantes, que causam novos momentos,
Únicos como todos os
momentos que sempre existe e existirão.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Assim são as flores
Assim são as flores
Assim são as flores
Com perfumes sem odores
Com vontades e sem sonhos
Em pedaços como escombros
Se esconde no inverno
Não perfumam o inferno
Nem fazem odes a demônios
Muito menos a todos seus idôneos
Embelezam qualquer lugar
Embelezam ao se matar
Assim sempre foram as flores
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Celebrar
Celebrar
Passar os dias em copos lembrando dos mortos
É celebrar a falta de vida que há em nós
Cultuando a ausência dos presentes tortos
Não viverei como vocês, em copos mórbidos
Cheio da falta de vida
Sobrando em saudade
Não existe tempo para isso
Só existe tempo para a liberdade.
( A partir de amanhã, postarei poemas novos, que farei durante o carnaval, sobre a saudade que vou passar do meu sol, da pessoa que me iluminou durante o ultimo mês)
(Uma foto minha com meu sol)
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Motivação
Motivação
Senão fossem as folhas brancas do seu coração
Poderia se dizer que este poeta seria apenas uma pobre
alma
Que não teria sequer onde botar seu amor
Teria que me calar, não poderia mais falar
Afinal das contas aqui é onde falo
Onde faço o mundo acontecer
E sem meu papel não seria lá muita coisa
E se não existisse o que colocar nesta folha branca
Poderia se dizer que o poeta seria um desgraçado a gritar
sem voz
Os nomes que não existem
Um louco a procura da loucura pra que possa lhe dar afago
Mas se a distância não existisse
Existiria a felicidades deste poeta em estar perto de
quem ele ama
E então este poema não existiria
Porque o poeta já seria feliz
E a felicidade faz com que os poemas sejam diferentes.
(Eitcha q saudade mata um, ainda mais quem esta como estou nesses dias)
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