segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Ser um avião

Eu queria ser você, avião
Levar todo mundo pra longe
Eu tento trazer todo mundo pra perto
Mas ninguém fica feliz
Talvez levar todo mundo pra longe seja mais eficaz

Isso

Seja forte, de um jeito que nada te machuque
Seja inteligente ao ponto de que nada seja surpresa
Isso continue, o Sr. Hopinkins vai adorar
Rapido como uma tempestade tropical
Frio como o inverno
Denso e profundo como o mar
Não se esqueça querem tudo
Querem que não sinta, não seja humano

Pedido

Sou eu outra vez
Aquela moça que te viu no show
Que te aconpanhou no onibus
Que sempre vê teu choro
Lembre-se, meus braços te esperam
Como esperam sempre o seu amor
Eu sou a última e a única
Sou eu a Solidão que te farei feliz
Largue qualquer calor e venha para o meu frio
Esse é seu lar

Sobre a torrente de textos

Não, infelizmente não estou inspirado, só estou muito mal, queria ter alguém pra conversar, mas não tenho, depois de ouvir a pessoa dizer que conversava sobre mim com um cara que a corteja, o assunto era eu, minha arrogância, minha estupidez, minha possessividade, minha irracionalidade, entre outras qualidades que eles acharam em mim, mas isso não dói sabe, a vida inteira ouvi isso, dói ver que eles riram com isso, dói ver que ela concorda, então como as melhore produções artísticas são feitas com o coração quebrado e alma em frangalhos, me coloco a escrever no único lugar que me sobrou para falar livrimente, peço só desculpas por não fazer tantos textos bons, estou desabafando em poesia e meu orgulho está na merda, por isso nem todos estão tão bons.
Por fim agradeço a quem lê.

Sobre mim

Sou o fervor frio
Do coração vazio
As esperanças foram meu combustivel
Na época que eu era invencível
Eu era forte e feliz
Dono do meu nariz
Agora sou nada
Um vazio, piada sem graça

Nas estações

Sempre há verão
Quando no sul é inverno
No norte há verão
Quando sul é inverno
No norte há verão
Sempre haverão
Os que machucam
Quandos eles baterem
Olhe para o outro lado
Veja o verão

Silêncio !

Olhe, me diga
Não diga, me olhe
Não olhe
Me diga com os olhos
Não, não, não .... não
Deixe que eu adivinho
Te digo com os olhos
Sim, está confuso
Os olhares falam
Nem sempre são claroa

Orgasmos

Sinto um pedaço de mim morrer a cada amanhecer
Aquele pedaço que seria importante para eu me sentir melhor durante dia
Porém se cada dia ele não morrer eu não acordo
Esse dilema me deixa na dúvida
Se um dia todos os meus pedaços morrerão e não irei acordar finalmente,
Ou se eu já morri no primeiro pedaço e não percebi.

domingo, 9 de novembro de 2014

Sobre minhas postagens

Boa tarde galerinha, sei que provavelmente não terei esse post lido, porém vou deixar publicamente umas declarações:
- Primeiramente pedir desculpas pelo hiato que passei, fiquei muito tempo sem fomentar a minha alma principal, minha essência de versos, espero não fazer mais isso, se o fizer podem me cobrar.
-Segundamente, começarei a escrever um conto que já está em minha mente, colocarei aqui em forma de mini capitulos de por volta de 5 paginas, espero que gostem, para poder ter um feedback, e melhorar a história.
-Terceiramente, como por causa da minha profissão eu não posso mais usar minhas redes sociais para expressar opiniões sobre contextos políticos, religiosos e futebolísticos (pois o Brasil é um país onde temos muitos estúpidos com acesso a internet, e a pouco tempo atrás um desses mandou um e-mail para empresa que eu trabalho falando me arrancando o couro só porque a minha posição era divergente da dele e ele interpretou isso como posição da empresa e tentou me fazer perder o emprego, é a migo a vida tem dessas),  o único lugar que me sobrou para poder falar aberto e sinceramente com o coração sem ter nem meu bolso e nem minha alma dilaceradas por porcos será aqui, desde já agradeço a quem lê meu blog, abraços e muito obrigado.

demasiadamente amor

Era amor, sim era
Era tanto amor que não coube no poema
Muito menos em canções
Menos ainda nas fotos
Em postagens
Na mídia
Em ligações, mensagens de texto
O difícil era provar a todo mundo que ele existe
Já que só quando gritado como mentira é visto sua existência

De longe, muito longe

No final poeira estelar
Sem brilho,
Poeira estelar, nos olhos dos deuses celestes
No começo poeira estelar
Como poeira
Sem direito a brilhar

domingo, 28 de setembro de 2014

Cinzas

O fogo que consome as entranhas
Sim, este mesmo
Que é inevitável, este mesmo que te tira a racionalidade
Preste atenção nele
Pergunte a ele o que quer
Pergunte a si, se deseja que ele te consuma de uma vez
Pois, se não quiser avise e controle ele
Se não puder controlar, avise a quem te rodeia
Fogo dessa intensidade pode queimar o mundo
Começa das entranhas, queima o mundo
Queima todo o mundo
Queima o meu mundo

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Procurei um motivo

Eu sou o resto do poema
Confesso que a busca nas lixeiras
O andar pelas sargetas
Vem me deixando intrigado
Se eu que sou resto
Me vejo em protesto
Todo dia procurando ser completo
O que será que o completo procura todo dia
Ser outra vez um resto
Ou ser ainda mais completo?

Sobre os Dias sem Você

A fria chuva da sentido aos quentes dias de verão
A fome tempera a comida
A feridas nos fazem mais forte
A solidão nos mostra a importância do outro
Mas a saudade meu amigo, nunca intensificará o amor
Porque onde a saudade é insuportável o amor é imensurável

Não é um poema, somente uma declaração pública de uma opnião

Pessoal, galera, leitores, conhecidos e desconhecidos, desculpem toda a minha desorganização, eu não tinha visto o quanto isso me prejudicava, até ver que eu tinha virado um amontoado de obrigações desprazerosas a cumprir, entretanto venho com boas novas, decidi me dedicar aos meu prazeres tanro quanto ao meu trabalho, pois vi que é essencial que sejamos em vida aquilo que amamos em alma, e em alma eu sou verso, música, resumindo palavras, voltarei a postar mais no blog, sim, cumprirei o que prometi no titulo, poia meu modo de falar com o mundo é assim, não é necessário nega-lo

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Sobre os nossos tempos

Eu queria pinchar nos muros virtuais
As verdades que gritam em meu peito de carne
De modo que as pessoas cinzas
Comecem a entender
Que as vitrines digitais
Não retratam e nem substituem os olhares reais
Somente deslumbram, enganam e satisfazem o ego
Dos desprovidos de coragem, alegria e verdade
Deixo então a minha opinião sobre essas pessoas
Sendo claro e simples
Saí do escritorio, quarto, sala, tudo isso que me prende
Fui beber sorrisos e ver o mar
Tão verdadeiramente que nem precisei de fotos
Minha vivência carnal já basto

sábado, 5 de julho de 2014

Sobre as Diferenças e a Vida

Nós somos os pedaços
De os outros
Dos quebrados
Todos diferentes
Os pedaços e os quebrados
Ainda bem
Se fossem iguais
Não se encaixariam

domingo, 29 de junho de 2014

Ah, se fossem

Se não fossem os tropeços
Se não fossem as feridas
Se não fossem os avessos
Não seria vida

No Fim do Poema

Não
Não é a vida que se acaba
Nem as palavras que me faltam
Se fossem ao menos os momentos que não vieram
Mas é algo além da fumaça
Quem se completa com aquilo que o destroi
Se constroi em meio as proprias ruinas
Se acha que no fim vai achar a resposta
Mal sabe que estamos no começo
Sempre estamos no começo

terça-feira, 18 de março de 2014

Silenciado

Não grite, por favor, não grite
Não, não fale que a esperança acabou
Não, não seja pessimista,olhe sempre pra cima
Isso, o chão é ilusão
Não minta, já fazem isso por você
Fale das mentiras que te falam
Elas são as verdades que acreditam
Jogue longe
Então pode gritar depois de tudo isso

segunda-feira, 17 de março de 2014

Aprofundando

No meio do mar
Meu barco solitário
Vê a imensidão do oceano
Mas almeja a intensidade dos corações

domingo, 16 de março de 2014

No Fundo

Sou eu, o demônio que temia
Tudo aquilo que te fez fugir
Que te fez ter medo
Eu sou a desconstrução
Eu sou a tua alma enferma.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Ao tempo que passou

O relógio quebrou, por isso o tempo não volta
Se contente com os erros
Bata com mais força na próxima porta
Um não do relógio que não avança
Um sim da falta de sobriedade
Sinto que no meio da verdade
Só encontrei solidão

(a impossibilidade de conseguir o carinho de alguém tão especial me motivou a não escrever algo tão bom, esperava vê-la sorrir por me beijar outra vez)

domingo, 9 de março de 2014

Do Navegante

Foste meu barquinho de papel na tempestade
Em alto mar, teu carinho era meu porto
Teus beijos minha verdade
Se por acaso, eu não soube navegar
E deixei os ventos do acaso me levarem
A outros portos, por outros mares
Eu fiz tentando me atracar no teu porto
Minha linda felicidade.

(Mais um para uma índia, talvez acabe não obtendo o perdão dela, pois o que fiz foi grave, mas ainda tento, sei que no fundo, ainda arde nela algo por mim, mas como disse não quero o perdão cristão, não quero o esquecimento, quero só conquista-la e não largar mais ela)
(Fiz de cor vermelha pois achei que seria mais prudente com meu desejo, minha paixão)

sexta-feira, 7 de março de 2014

A Bailarina

tudo está no seu lugar
está onde deveria ser
não adianta reclamar
nem tentar me entristecer
se olho de longe o mar
no horizonte a se perder
é que quero perder a dor
que me faz lembrar você

mas se pensar melhor
e tentar compreender
cheguei até aqui só
sem precisar de você
a verdade que é pior
é tentar não perceber
que o que me faz falta é a dança
e não a bailarina por quem me apaixonei

mudo tudo de lugar
jogo ao chão sem perceber
nada vem onde é para estar
nós que botamos onde é pra ser
tudo sempre vai mudar
mesmo se eu não perceber
quando a mesma música tocar
outra bailarina vai aparecer

(Estava em meu peito uma coleção de versos quase cantados, quase um samba triste, como se recitado com o piano de Benito di Paula no fundo, mas a imaginação de vocês é quem deve guiar a sua interpretação, experimentem cantar)

quinta-feira, 6 de março de 2014

O imaginário, a lua e a índia

Enquanto a lua branca quer me mostrar o que ela tem para seduzir
Eu de tolo sábio fico escutando vozes de figuras pitorescas
Vozes de personagens fictícios, imaginários
Estes ridículos pensam que sabem, julgam saber
Brincam de errar e de tentar me iludir
Mas no fundo eu só queria voltar até a índia
Sim, aquela que o destino não me deixou escutar acordar mais uma vez
Só queria ver ela acordar mais uma vez
Tirar ela do sono, trazer ela dos meus sonhos
Torna-la carne em minha carne, durante o resto dos dias 
Ser feliz e esquecer a lua e a imaginação.

(todos os personagens são alusões a pessoas reais, não cito nomes, nem citarei, espero que se torne atemporal, fora de contexto, mas espero mais ainda que a índia entenda os meus novos propósitos e motivos)

terça-feira, 4 de março de 2014

Na minha festa

Quando a festa começou
O céu e o mar se vestiram
Com as vestes de quem vai visitar Deus
Chegaram, os dois na frente da humanidade
Se prostraram com altivez e humildade
Ficaram até a última música
Deixaram lindo o teu sorriso
Só por minha vontade

(quis dessa cor bm chamativa, por me chamarem de monocromático  mas por ter sido percebido como uma pessoa que aprecia a cor da vida, o melhor, isso ter sido percebido por uma moça com sorriso lindo.)

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Nenhum Adeus

Os vidros quebrados no chão
o batom gasto com discussões desnecessárias
as unhas quebradas por tapas bem dados
a maquiagem escorrendo por causa das lagrimas
os sonhos que não deveriam existir fazendo as malas e indo embora

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

1+1

Passam os ônibus, os carros, as pessoas
As nuvens, os ventos e as palavras
A falta fica, a saudade continua a consumir a alma
Isso não cabia no cálculo

Os dias se vão, as noites acabam
Os grilos morrem, os pássaros também
As frutas apodrecem, viram alimento para novas safras
Mas a falta fica, a saudade corrói a alma
Isso não cabe no cálculo

O escritório abre, o telefone toca o dia inteiro
Emails chegam, outros vão
Todos os dias, os dias de todos são assim
Mas a saudade leitor,
Ela não cabe no cálculo, nunca cabe

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Sobre as Rodas

dois copos, dois copos, dois copos
uma estrada, longa, fria
o cinza dos outros
todos cinzas, sem graça, mecânicos, robóticos
produtivos, úteis
os cloridos inúteis, não reproduzem cinza
precisam ser vazios
precisam ser pintados de cinza
para serem produtivos e vazios

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Frio sertanejo

Não foram nem os dias secos
Nem as noites frias
Mas sim a falta de contraste
Pois sem o oposto a isso
Não saberia o seu valor
Penso que só existe o que vivo
Quero os opostos
Os iguais não me interessam
Já escutei “adeus” de mais
Para achar que a vida até agora foi suficiente
Só noites secas
E os dias frios

Dos reinos Oniricos

Dos reinos Oniricos

Morfeus, amigo infame
Entrou em meu sonho pegou minhas musa
A fez em carne e beleza
Assim todos os homens desejam a musa do meu sonho
Todas as pessoas desejam ela
Fico sem sonhos, quando fico sem ela,
Então, amigo ingrato
Ao qual dei vários conselhos
Me faça o favor de me botar nos sonhos dela

Para que sempre possa fazer com que ela acorde feliz