Passam os ônibus, os carros, as pessoas
As nuvens, os ventos e as palavras
A falta fica, a saudade continua a consumir a alma
Isso não cabia no cálculo
Os dias se vão, as noites acabam
Os grilos morrem, os pássaros também
As frutas apodrecem, viram alimento para novas safras
Mas a falta fica, a saudade corrói a alma
Isso não cabe no cálculo
O escritório abre, o telefone toca o dia inteiro
Emails chegam, outros vão
Todos os dias, os dias de todos são assim
Mas a saudade leitor,
Ela não cabe no cálculo, nunca cabe
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