terça-feira, 18 de março de 2014

Silenciado

Não grite, por favor, não grite
Não, não fale que a esperança acabou
Não, não seja pessimista,olhe sempre pra cima
Isso, o chão é ilusão
Não minta, já fazem isso por você
Fale das mentiras que te falam
Elas são as verdades que acreditam
Jogue longe
Então pode gritar depois de tudo isso

segunda-feira, 17 de março de 2014

Aprofundando

No meio do mar
Meu barco solitário
Vê a imensidão do oceano
Mas almeja a intensidade dos corações

domingo, 16 de março de 2014

No Fundo

Sou eu, o demônio que temia
Tudo aquilo que te fez fugir
Que te fez ter medo
Eu sou a desconstrução
Eu sou a tua alma enferma.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Ao tempo que passou

O relógio quebrou, por isso o tempo não volta
Se contente com os erros
Bata com mais força na próxima porta
Um não do relógio que não avança
Um sim da falta de sobriedade
Sinto que no meio da verdade
Só encontrei solidão

(a impossibilidade de conseguir o carinho de alguém tão especial me motivou a não escrever algo tão bom, esperava vê-la sorrir por me beijar outra vez)

domingo, 9 de março de 2014

Do Navegante

Foste meu barquinho de papel na tempestade
Em alto mar, teu carinho era meu porto
Teus beijos minha verdade
Se por acaso, eu não soube navegar
E deixei os ventos do acaso me levarem
A outros portos, por outros mares
Eu fiz tentando me atracar no teu porto
Minha linda felicidade.

(Mais um para uma índia, talvez acabe não obtendo o perdão dela, pois o que fiz foi grave, mas ainda tento, sei que no fundo, ainda arde nela algo por mim, mas como disse não quero o perdão cristão, não quero o esquecimento, quero só conquista-la e não largar mais ela)
(Fiz de cor vermelha pois achei que seria mais prudente com meu desejo, minha paixão)

sexta-feira, 7 de março de 2014

A Bailarina

tudo está no seu lugar
está onde deveria ser
não adianta reclamar
nem tentar me entristecer
se olho de longe o mar
no horizonte a se perder
é que quero perder a dor
que me faz lembrar você

mas se pensar melhor
e tentar compreender
cheguei até aqui só
sem precisar de você
a verdade que é pior
é tentar não perceber
que o que me faz falta é a dança
e não a bailarina por quem me apaixonei

mudo tudo de lugar
jogo ao chão sem perceber
nada vem onde é para estar
nós que botamos onde é pra ser
tudo sempre vai mudar
mesmo se eu não perceber
quando a mesma música tocar
outra bailarina vai aparecer

(Estava em meu peito uma coleção de versos quase cantados, quase um samba triste, como se recitado com o piano de Benito di Paula no fundo, mas a imaginação de vocês é quem deve guiar a sua interpretação, experimentem cantar)

quinta-feira, 6 de março de 2014

O imaginário, a lua e a índia

Enquanto a lua branca quer me mostrar o que ela tem para seduzir
Eu de tolo sábio fico escutando vozes de figuras pitorescas
Vozes de personagens fictícios, imaginários
Estes ridículos pensam que sabem, julgam saber
Brincam de errar e de tentar me iludir
Mas no fundo eu só queria voltar até a índia
Sim, aquela que o destino não me deixou escutar acordar mais uma vez
Só queria ver ela acordar mais uma vez
Tirar ela do sono, trazer ela dos meus sonhos
Torna-la carne em minha carne, durante o resto dos dias 
Ser feliz e esquecer a lua e a imaginação.

(todos os personagens são alusões a pessoas reais, não cito nomes, nem citarei, espero que se torne atemporal, fora de contexto, mas espero mais ainda que a índia entenda os meus novos propósitos e motivos)

terça-feira, 4 de março de 2014

Na minha festa

Quando a festa começou
O céu e o mar se vestiram
Com as vestes de quem vai visitar Deus
Chegaram, os dois na frente da humanidade
Se prostraram com altivez e humildade
Ficaram até a última música
Deixaram lindo o teu sorriso
Só por minha vontade

(quis dessa cor bm chamativa, por me chamarem de monocromático  mas por ter sido percebido como uma pessoa que aprecia a cor da vida, o melhor, isso ter sido percebido por uma moça com sorriso lindo.)