terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Nenhum Adeus

Os vidros quebrados no chão
o batom gasto com discussões desnecessárias
as unhas quebradas por tapas bem dados
a maquiagem escorrendo por causa das lagrimas
os sonhos que não deveriam existir fazendo as malas e indo embora

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

1+1

Passam os ônibus, os carros, as pessoas
As nuvens, os ventos e as palavras
A falta fica, a saudade continua a consumir a alma
Isso não cabia no cálculo

Os dias se vão, as noites acabam
Os grilos morrem, os pássaros também
As frutas apodrecem, viram alimento para novas safras
Mas a falta fica, a saudade corrói a alma
Isso não cabe no cálculo

O escritório abre, o telefone toca o dia inteiro
Emails chegam, outros vão
Todos os dias, os dias de todos são assim
Mas a saudade leitor,
Ela não cabe no cálculo, nunca cabe

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Sobre as Rodas

dois copos, dois copos, dois copos
uma estrada, longa, fria
o cinza dos outros
todos cinzas, sem graça, mecânicos, robóticos
produtivos, úteis
os cloridos inúteis, não reproduzem cinza
precisam ser vazios
precisam ser pintados de cinza
para serem produtivos e vazios

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Frio sertanejo

Não foram nem os dias secos
Nem as noites frias
Mas sim a falta de contraste
Pois sem o oposto a isso
Não saberia o seu valor
Penso que só existe o que vivo
Quero os opostos
Os iguais não me interessam
Já escutei “adeus” de mais
Para achar que a vida até agora foi suficiente
Só noites secas
E os dias frios

Dos reinos Oniricos

Dos reinos Oniricos

Morfeus, amigo infame
Entrou em meu sonho pegou minhas musa
A fez em carne e beleza
Assim todos os homens desejam a musa do meu sonho
Todas as pessoas desejam ela
Fico sem sonhos, quando fico sem ela,
Então, amigo ingrato
Ao qual dei vários conselhos
Me faça o favor de me botar nos sonhos dela

Para que sempre possa fazer com que ela acorde feliz