sábado, 20 de abril de 2013

Nas Esquinas

Nas Esquinas

Se fosse triste o dia
Até entenderia
O que acontece nas esquinas
E nas ruas mal iluminadas
Os pedidos dos pedintes
Seriam mais claros
Menos obvio que a miséria que os assola
Que corta meu coração
No momento em que me pedem esmola
Por não ter sobrando, ignoro
Então imploro
Mudem esse mundo para um sem esmola

Esconderijo

Esconderijo

Depois do horizonte
Lá atras do mar
Perto do canto
Longe do altar
Antes da morte
E depois da felicidade
Eu estarei lá

Nascendo

Nascendo


Durmo sem meu sol
Passo a noite sonhando
Pensando em ver o amanhecer, quando acordar
Mas acordo na escuridão da noite que durmi
Parece que passo os dias de olhos fechados
O dia não amanhece, nunca amanhece
Sem teu sorrir pra mim

Pequenos Versos

Pequenos Versos

Nesses versos, controversos
Eu te falo, te peço
Não me deixe só
Pois toda alegria, eu confesso
Só será a alegria que professo
Em teus braços

sexta-feira, 19 de abril de 2013

As Armas

As Armas

Jogo da vida, louco disponha
Volto um pouco, ironia sagaz
Sua boca tão risonha
Agora parece mais
Aquelas palavras bisonhas
Que chamava a paz
E agora com sonhos,
E como faz,
Como aquele que disponha
De poucos sais
Como esperar a cegonha
Ansiosos pais
Que pegava a fronha e dobrava mais
Dormiram sem ver, sem sentir, sem tocar
Aquilo que tanto lutará
Utopia infeliz, verdade subjetiva
Infeliz boca que ria
Agora chora, sua própria força a condenou
E agora vai desistir
Ou vai começar a lutar