domingo, 17 de fevereiro de 2013

O que me faz?


O que me faz?


Sem você, eu não sou eu, sou apenas resto de mim
É o que tenho a dizer, viro começo sem fim
Cacos do que um dia fui com você
Pedaços no espaço a se perder
Figuras loucas de triângulos redondos
Um absurdo comum e estranho
O fato das entranhas da vida
A comedia sem risada, a tragédia da partida

Sem você, eu não sou eu, sou apenas a saudade
Viro um poeta sem verso, uma mentira sem verdade
Um louco sem loucura, criando teorias do universo
Um monte de palavra no papel, um simples poema sem verso
A bússola sem o norte, o norte sem o sul
Um cara bem alegre cantando um velho blues

Sem você , eu não sou eu, sou só lembrança do que fui
Aquele esperançado em um dia achar a luz
Um fogo que não queima, uma espada que não corta
A força que destrói tudo, tudo, tudo o que toca
Sabedoria sem saber, ciência dos unicórnios
Porque eu só sou eu, perto dos teus olhos.

(Hoje é um dia verde, um dia de esperança)

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