Depois de um adeus
Das coisas mais banais, te
peço uma só
Que esqueça meu nome, não
combina com a tua voz
Nem com o nosso quarto
vazio
Desleixado, esquecido
ninho
Que agora, à venda está
Com a venda que nos fez
cegar
A ponto de dizer:
“que a culpa é sua!”
Mas a culpa é nossa,
Mas já se foi
E agora, para afogar
minhas mágoas
Beberei minhas lágrimas
Em doses indigestas
Que descem como flecha
Até grudarem os pedaços do
meu coração
Que de um foi a um milhão
Eu prefiro acreditar que
isto nunca aconteceu
Que você não esqueceu
Que foi tudo um pesadelo,
uma simples brincadeira
E que de nenhum jeito ou
maneira
Tudo que vivemos foi banal
Egoísta ou casual,
Mas não é assim que
acontece hoje em dia
Que pena eu não sabia.
Lindoo o poema (:
ResponderExcluirObrigado, sempre é bom ver a volta, publico os textos para eles saírem da gaveta, afinal de contas quem escreve é porque quer ser lido
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