sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Depois de um adeus


Depois de um adeus

Das coisas mais banais, te peço uma só
Que esqueça meu nome, não combina com a tua voz
Nem com o nosso quarto vazio
Desleixado, esquecido ninho
Que agora, à venda está
Com a venda que nos fez cegar
A ponto de dizer:
“que a culpa é sua!”
Mas a culpa é nossa,
Mas já se foi
E agora, para afogar minhas mágoas
Beberei minhas lágrimas
Em doses indigestas
Que descem como flecha
Até grudarem os pedaços do meu coração
Que de um foi a um milhão
Eu prefiro acreditar que isto nunca aconteceu
Que você não esqueceu
Que foi tudo um pesadelo, uma simples brincadeira
E que de nenhum jeito ou maneira
Tudo que vivemos foi banal
Egoísta ou casual,
Mas não é assim que acontece hoje em dia
Que pena eu não sabia.


(Quis essa cor por ser sem graça, pois esse poema não reflete meu estado atual, sai mais como um desabafo feito antes da situação que me foi posta nos últimos meses, o abandono sempre é ruim, porém abriu meu horizonte, precisava deixar claro, bem claro para minha ex que ela não tem o direito de nem imaginar contato comigo outra vez, após abandonar e deixar somente a solidão como minha companhia, esse poema reflete isso, entretanto as coisas mudaram e vi não uma luz no fim do túnel  mas uma torrente incandescente um sol inteiro iluminando o caminho a frente)

2 comentários:

  1. Obrigado, sempre é bom ver a volta, publico os textos para eles saírem da gaveta, afinal de contas quem escreve é porque quer ser lido

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